Aneurisma Cerebral: Tudo o que você precisa saber sobre cirurgia e recuperação

Um Aneurisma Cerebral é uma alteração / deformidade que ocorre em um local de fragilidade da parede dos vasos sanguíneos cerebrais, no qual pode vir a se romper levando ao sangramento intracraniano. Geralmente, os aneurismas cerebrais se formam nas artérias intracranianas. 

Esse é um problema grave, que afeta milhares de pessoas e pode causar sequelas severas se não for tratado rapidamente. 

A boa notícia é que, com os avanços nas técnicas de tratamento, a cirurgia para aneurisma cerebral evoluiu significativamente, tornando-se mais segura e eficaz. 

Neste artigo, vou comentar o que você precisa saber sobre cirurgia e recuperação de um aneurisma cerebral, abordando desde o diagnóstico até o pós-operatório. Tenha uma boa leitura!

O que é um aneurisma cerebral?

Assista ao vídeo: https://youtu.be/_3BrpncOJqk 

Os aneurismas cerebrais, como já mencionamos, são alterações / deformidades que se formam em áreas de fragilidade das paredes dos vasos sanguíneos do cérebro. 

Eles podem ser silenciosos por muitos anos e serem descobertos acidentalmente em exames de imagem de rotina, ou podem se manifestar de maneira aguda, quando se rompem, provocando uma hemorragia cerebral, muitas vezes fatal.

Existem diferentes tipos de aneurismas, sendo o mais comum o aneurisma sacular, que ocorre em pontos onde as artérias bifurcam. 

O tamanho pode variar, e quanto maior o aneurisma, maior a chance de rompimento. Os sintomas de rompimento quando presentes, podem incluir dores de cabeça intensas, visão dupla, náuseas e perda de consciência.

Os fatores de risco incluem histórico familiar, hipertensão arterial, tabagismo e/ou consumo excessivo de álcool.

Aneurisma cerebral tem cura? Como e quando tratar?

Assista ao vídeo: https://youtu.be/uYJqES_R4yc 

A resposta curta é sim, o aneurisma cerebral tem cura. Contudo, é importante destacar que o tratamento depende de vários fatores, incluindo o tamanho, a localização e o risco de rompimento do aneurisma.

Na prática clínica atual, o tratamento de aneurismas cerebrais pode ser dividido em dois métodos principais:

• Tratamento endovascular: Este é um método minimamente invasivo, que não requer a abertura do crânio. Através de um cateter, o médico insere dispositivos, como molas ou stents, no aneurisma, bloqueando o fluxo sanguíneo para aquela área, prevenindo o rompimento.
• Tratamento cirúrgico convencional: Também conhecido como clipagem, este método envolve a abertura do crânio (craniotomia) e a colocação de um clipe cirúrgico na base do aneurisma, evitando que o sangue entre na área afetada.

Ambas as abordagens têm suas indicações específicas, sendo escolhidas com base nas condições do paciente, a localização do aneurisma e a experiência do médico. 

Com o avanço da tecnologia, a maioria dos aneurismas hoje são tratados pelo método endovascular, que oferece recuperação mais rápida e menor risco de complicações.

O tratamento de um aneurisma cerebral deve ser avaliado caso a caso, levando em consideração o risco de rompimento. 

A maioria dos aneurismas são descobertos de forma incidental, ou seja, que não causaram sintomas, e devem ser avaliados, por meio de angiografia cerebral, para verificar de uma maneira mais específica o seu tamanho, localização e morfologia.

Os principais fatores que determinam quando o tratamento deve ser feito incluem:

• Tamanho do aneurisma: Aneurismas maiores apresentam maior risco de rompimento e, portanto, devem ser tratados com mais urgência.
• Localização: Aneurismas em certas regiões, como artéria comunicante anterior, artéria cerebral média e artéria comunicante posterior, têm maior risco de rompimento.
• Histórico familiar e de saúde do paciente: Pacientes com histórico familiar de aneurismas ou que apresentam hipertensão não controlada precisam de atenção especial.

Em minha prática, sempre opto pelo tratamento que ofereça a maior segurança ao paciente, priorizando uma abordagem menos invasiva sempre que possível. 

A embolização, por exemplo, é uma técnica endovascular extremamente eficaz e curativa, especialmente para aneurismas em localizações difíceis de acessar com a cirurgia tradicional.

Além disso, é importante lembrar que, mesmo após o tratamento bem-sucedido, o acompanhamento contínuo é essencial para evitar o aparecimento de novos aneurismas ou complicações.

Entre em contato com a Clínica Tosello para mais informações!

Recuperação pós-cirurgia

A recuperação após o tratamento de aneurisma cerebral varia de acordo com o tipo de procedimento realizado e a condição geral do paciente antes da intervenção. 

Em procedimentos endovasculares, a recuperação tende a ser mais rápida, com alta hospitalar em poucos dias e retorno às atividades cotidianas em cerca de uma semana. 

Já no caso de cirurgias mais invasivas, como a clipagem, o tempo de recuperação pode ser mais prolongado, exigindo até um mês para a total reabilitação.

Durante a fase de recuperação, é fundamental que o paciente siga rigorosamente as orientações médicas, que incluem:

• Evitar esforços físicos intensos;
• Realizar consultas de acompanhamento regularmente;
• Seguir uma dieta saudável, controlando fatores de risco como hipertensão e colesterol.

A boa notícia é que, com o tratamento adequado, os pacientes podem voltar a ter uma vida normal, sem grandes limitações.

Atenção: em casos de rompimento de aneurisma, é imprescindível a busca por ajuda médica de emergência.

Em resumo, o diagnóstico de um aneurisma cerebral é um processo que começa com uma consulta médica e pode incluir vários tipos de exames, sendo a angiografia cerebral o padrão ouro neste cenário. Entender esses processos e realizar consultas regulares é essencial para a prevenção de eventos potencialmente fatais.

Para mais informações sobre o diagnóstico e tratamento de aneurismas cerebrais, visite o meu site ou entre em contato pelo WhatsApp!

Dr. Renato Tosello, PhD
Neurorradiologista Intervencionista
CRM: 133.066
RQE: 64.312 | RQE: 643.121 | RQE: 64.379

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• Diagnóstico e tratamento de aneurisma cerebral não roto ou rompido: Hemorragia subaracnóidea aneurismática

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