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Saiba quais são as diferenças entre os tratamentos do AVC Isquêmico e do Hemorrágico

Postado em: 31/01/2022

O Acidente Vascular Cerebral (AVC), também conhecido como derrame, é uma doença que causa medo na população, já que pode surgir subitamente. Existem dois tipos de AVC, o Isquêmico e o Hemorrágico. Você sabe quais são as diferenças entre eles e quais são os tratamentos para cada um deles?  Leia o texto até o final e entenda por que eles ocorrem e como são tratados.

Saiba quais sao as diferencas entre os tratamentos do AVC Isquemico e do Hemorragico

AVC Hemorrágico

Este tipo de derrame ocorre após a ruptura da parede de uma artéria ou veia do cérebro, classificada de acordo com o local de acúmulo de sangue, da seguinte maneira:

Hemorragia subaracnóidea: quando o sangramento ocorre em um espaço entre duas camadas de tecido que revestem o cérebro (aracnoide e pia-máter).

Hemorragia intraparenquimatosa: quando o sangramento ocorre no parênquima cerebral.

Hemorragia intraventricular: quando ocorre sangramento no interior de algum ventrículo cerebral.

As principais causas para um AVC Hemorrágico são a ruptura de um aneurisma, pressão alta, uso excessivo de anticoagulantes e pancadas fortes na cabeça.

Tratamento

O tratamento endovascular para AVC Hemorrágico busca pela causa da hemorragia. É necessário que o Neurorradiologista Intervencionista, médico indicado para este tratamento, descubra o que motivo do sangramento e feche aquele local, para que não ocorra um novo sangramento.

Apesar de menos comuns – os AVCS hemorrágicos representam 15% dos casos – este tipo de derrame precisa receber atendimento o mais rápido possível, já que ele é o tipo mais fatal, principalmente se o sangramento estiver ligado a uma ruptura de aneurisma cerebral.

AVC Isquêmico

Com o entupimento de um vaso sanguíneo, que têm em suas paredes placas de gorduras acumuladas, pode ocorrer uma interrupção repentina de suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro. Isso pode causar um dano cerebral irreversível, que pode deixar o paciente com uma sequela neurológica para o resto da vida ou até mesmo levar à morte.

Neste tipo de AVC, as principais causas são anemia falciforme, doenças da coagulação, colesterol alto, aterosclerose (artérias com placas de gordura acumuladas, chamadas de ateromas), alterações no funcionamento cardíaco e colesterol alto.

Tratamento

Após essa falta repentina de fluxo sanguíneo em determinada área do cérebro, o paciente pode recorrer a um tratamento endovascular. Nele, o Neurorradiologista Intervencionista analisará todos os pontos, como, por exemplo, se essa obstrução foi causada por um coágulo, uma estenose, uma placa de ateroma ou uma embolia.

Com essa análise, o profissional poderá abrir a artéria para que o sangue volte a circular na área afetada. Entretanto, para que o tratamento tenha sucesso, é importante que outros fatores sejam também considerados, como a gravidade da isquemia e o tempo em que o paciente levou para chegar até o atendimento, já que quando mais rápido isso acontecer, maiores são as chances de sucesso.

O AVC isquêmico pode, ou não, levar a danos cerebrais irreversíveis e essa agilidade no tratamento é fundamental para que o fluxo seja restaurado e as chances de que o paciente não fique com danos cerebrais e se recupere melhor aumentam consideravelmente.

Em todos os casos, o paciente precisará mudar hábitos de vida, incluindo acompanhamento com Neurologista, Cardiologista e Neurorradiologista Intervencionista por toda a vida, além de adoção de dieta equilibrada, atividade física regular, abandono do fumo e do álcool.

Em muitos casos, será necessária a reabilitação do paciente, com fisioterapia e fonoaudiologia, para recuperação de movimentos e da fala. Então, é imprescindível que a Medicina Preventiva seja o foco de qualquer tratamento.

Prevenção

O paciente que realiza checkups cardiológicos e neurológicos anuais tem menores chances de sofrer um AVC, seja ele hemorrágico ou isquêmico. Isso porque, por meio de exames específicos, é possível detectar a doença ateromatosa (placas de gordura instaladas nas artérias) e aneurismas cerebrais, dentre outros fatores de risco para o AVC.

Além disso, com o controle da pressão arterial, do sobrepeso e do diabetes, é possível evitar o problema e outras doenças que levam a esse quadro. 


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