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Quais são os fatores de risco para um aneurisma cerebral?

Postado em: 24/07/2023

O Aneurisma Cerebral é a dilatação anormal que ocorre geralmente na parede das artérias do cérebro, semelhante a uma pequena bolha. Essa condição pode se expandir, romper e causar hemorragia cerebral, porém nem todos os aneurismas sangram ou precisam de tratamento. Mas o aneurisma cerebral é uma doença que tem cura.

No entanto, em 50% dos casos, o sangramento do aneurisma cerebral é fatal — 15% das mortes ocorrem antes da chegada ao hospital. Entre as pessoas que sobrevivem, estima-se que até 25% desenvolverão algum tipo de sequela neurológica.

aneurisma cerebral

Fatores de risco

O aneurisma surge geralmente por uma fraqueza na parede das artérias cerebrais. O paciente não costuma nascer com um aneurisma, ele o desenvolve ao longo da vida. Geralmente são precisos mais de um fator agindo concomitantemente para que um aneurisma seja formado. Entre os fatores de risco mais comuns estão:

  • Tabagismo.
  • Hipertensão arterial sistêmica.
  • Anormalidades congênitas da parede da artéria.
  • Endocardite infecciosa.
  • História familiar de aneurisma cerebral.
  • Idade acima de 40 anos.
  • Presença de uma malformação arteriovenosa cerebral (MAVC).
  • Uso de drogas, especialmente cocaína.
  • Consumo de bebida alcoólica em excesso.
  • Tumores cerebrais.
  • Trauma cranioencefálico.

Algumas doenças genéticas, como lúpus e anemia falciforme, estão associadas a um maior risco de formação de aneurismas cerebrais. É importante dar atenção especial também aos rins policísticos, que é uma desordem comum, que acomete 1 a cada 400 pessoas e aumenta o risco de aneurismas cerebrais em até 7 vezes.

Sintomas

A maioria dos aneurismas cerebrais são pequenos e não provoca nenhum sinal ou sintoma. Muitos são descobertos acidentalmente durante exames de imagem, como angiotomografia computadorizada ou angiorressonância magnética do crânio, solicitados por outro motivo qualquer.

Apesar de ser habitualmente assintomático, dependendo da localização e do tamanho, o aneurisma pode comprimir algumas áreas cerebrais importantes, provocando sintomas. Os mais comuns são:

• Visão dupla;

• Queda da pálpebra; 

• Dificuldade da fala;

• Perda da força no braço/perna em um lado do corpo.

Porém, a situação mais comum é o aneurisma permanecer silencioso, causando manifestações clínicas apenas no momento em que ocorre a ruptura. Quando o aneurisma se rompe, ocorre a hemorragia  subaracnoide aguda levando a alguns sintomas como: 

• Dor de cabeça súbita de forte intensidade;

• Náusea e vômito;

• Perda ou alteração no nível de consciência súbita;

• Rigidez no pescoço;

• Qualquer sintoma neurológico de início súbito, incluindo alterações de visão, força, coordenação ou sensibilidade;

• Convulsões.

O tratamento e o diagnóstico do aneurisma cerebral

A maioria dos aneurismas cerebrais são diagnosticados de forma incidental, ou seja, em exames de investigação de queixas não relacionadas ao problema por métodos de imagem com Angiotomografia Computadorizada ou Angiorressonância Magnética.

Após este diagnóstico é extremamente importante o paciente realizar o estudo por angiografia cerebral, para melhor avaliação no aneurisma e, caso necessário, fazer a programação de seu tratamento posteriormente.

Para tratar um aneurisma, há basicamente dois procedimentos: a embolização (tratamento endovascular) e a neurocirurgia aberta com craniectomia e clipagem do aneurisma. A opção entre um e outro deve ser discutida com o paciente. É preciso fazer uma análise entre o risco da doença e o tratamento. Entram nessa avaliação vários fatores, incluindo o seu tamanho, formato e localização do aneurisma cerebral.

Atualmente, o tratamento por embolização é considerado como a melhor opção em grande parte dos aneurismas cerebrais. Utiliza-se de materiais endovasculares de última geração com elevada tecnologia proporcionando um tratamento rápido, menos invasivo, altamente curativo eficaz, com menor complicação quando comparado ao tratamento convencional por neurocirurgia aberta com craniectomia e clipagem do aneurisma. 

A embolização consegue tratar muito mais aneurismas até mesmo aqueles considerados inoperáveis e de altíssimo risco, pela neurocirurgia convencional, com excelência. 

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