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Como identificar o início de um AVC?

Postado em: 20/02/2024

Perda de força repentina em um braço e/ou perna de um lado do corpo, sorriso torto ou dificuldade para falar frases simples são sinais de alerta para buscar ajuda médica imediatamente. Estes e outros sintomas podem indicar um acidente vascular cerebral (AVC).

O AVC é a segunda maior causa de morte no mundo. Quando não é fatal, pode mudar drasticamente a vida do paciente e de seus familiares, provocando sequelas, muitas vezes incapacitantes e permanentes.

Buscar atendimento médico ao primeiro sinal é imprescindível! O socorro rápido pode prevenir mortes e aumentar as chances de recuperação completa do paciente.

Neste texto, você aprenderá a reconhecer os sintomas do AVC e encontrará instruções detalhadas sobre como agir em caso de emergência.

Como identificar o início de um AVC?

O que é AVC?

acidente vascular cerebral (AVC), conhecido também como derrame cerebral, é um déficit neurológico súbito causado por uma lesão vascular no cérebro. Ele pode se apresentar de duas formas diferentes:

  • AVC Hemorrágico: ocorre após a ruptura da parede de uma artéria ou veia do cérebro, classificado conforme o local de acúmulo de sangue, como hemorragia subaracnóide. 
  • AVC Isquêmico: ocorre após a interrupção repentina do suprimento sanguíneo para uma parte do cérebro, devido à oclusão vascular de uma artéria ou veia cerebral, causada geralmente por trombo. Isso resulta em danos cerebrais irreversíveis, podendo deixar o indivíduo com sequelas neurológicas permanentes ou levar à morte.

Como identificar se está tendo um AVC?

É muito importante que todos saibam reconhecer um AVC. Os principais sinais de alerta incluem sintomas de início repentino, como:

  • Perda de força ou sensibilidade (dormência) em um lado do corpo.
  • Paralisia facial.
  • Dificuldade de visão em um dos olhos.
  • Confusão, dificuldade para falar ou entender o que outros dizem. 
  • Dificuldade para engolir.
  • Dor de cabeça intensa sem causa conhecida.
  • Tontura, desequilíbrio, falta de coordenação ou dificuldade para andar.

O que fazer em caso de sintomas de AVC?

Ao perceber qualquer um dos sintomas acima, lembre-se do teste do SAMU:

  • Sorriso: tente sorrir em frente ao espelho.
  • Abraço: levante os braços como se fosse abraçar alguém.
  • Música: cante um trecho de uma música e observe sua voz.
  • Urgente: se tiver dificuldade em realizar qualquer uma dessas ações, é crucial chamar uma ambulância ou pedir para alguém levá-lo imediatamente ao pronto-socorro.

Dicas importantes:

  • Se estiver sozinho, procure maneiras de pedir socorro. Tente destrancar portas e ligue para o SAMU, se possível.
  • Caso tenha dificuldade para falar ou se mover, faça barulho para chamar atenção de vizinhos ou pessoas próximas.
  • Não dirija até o hospital, pois suas funções cerebrais podem estar comprometidas, representando um risco.
  • Evite tomar qualquer medicamento sem orientação médica.
  • Não aguarde os sintomas desaparecerem sozinhos.

Primeiros socorros para AVC: como agir rapidamente

Quando se deparar com um parente, amigo ou mesmo um desconhecido passando por um AVC, é essencial agir de forma rápida e eficaz. Siga estas orientações para prestar socorro imediato:

Ao suspeitar de um AVC, realize três testes rápidos:

  1. Peça um sorriso. Observe se o rosto da pessoa permanece imóvel ou se o sorriso está torto.
  2. Solicite que levante ambos os braços simultaneamente. Há dificuldade em elevar um deles?
  3. Peça para repetir uma frase simples, como “O Brasil é o país do futebol”. A fala é clara ou há confusão nas palavras?

Se algum desses sinais indicar anormalidade, chame uma ambulância imediatamente ou leve o indivíduo ao pronto-socorro mais próximo.

Em caso de dúvida, procure atendimento médico imediato. O tratamento precoce após o início dos sintomas aumenta consideravelmente as chances de recuperação.

Para prevenir e entender melhor os sinais de um AVC, marque hoje mesmo uma consulta com o Dr. Renato Tosello. Proteja sua saúde com orientação especializada e cuidados preventivos. Ele é especialista em Neurorradiologia Intervencionista Diagnóstica e Terapêutica; especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia; e doutor pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Leia também:

Entenda a diferença entre aneurisma cerebral e AVC


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