Comparativo de tratamentos para Malformação Arteriovenosa Cerebral: Encontre a melhor opção para você
Postado em: 18/11/2024
A Malformação Arteriovenosa Cerebral (MAVC) é uma condição que requer um diagnóstico preciso e um tratamento personalizado.
Com os avanços na medicina, existem diferentes abordagens para tratar MAVCs, variando de embolização a microcirurgia e radiocirurgia.
Neste artigo, vou comparar os principais tratamentos disponíveis, ajudando você a entendê-los melhor. Continue a leitura para conferir!
O que são malformações arteriovenosas cerebrais (MAVCs)?
MAVCs são caracterizadas pelo desenvolvimento anômalo do sistema vascular, consistindo em emaranhados de vasos sanguíneos malformados, conhecido como “nidus”, nos quais as artérias nutridoras estão diretamente conectadas a uma rede de drenagem venosa sem qualquer sistema capilar ou parênquima cerebral normal interposto.
Essa condição pode permanecer assintomática por muitos anos ou se manifestar por meio de dores de cabeça, convulsões e, no pior dos casos, hemorragias intracranianas.
A decisão de como tratar uma MAVC depende de vários fatores, incluindo o risco de sangramento, a presença de sintomas e a localização da malformação.
Para saber mais sobre a realização de procedimentos na Clínica Tosello, entre em contato conosco!
Opções de tratamento para MAVCs
O tratamento de uma “Malformação Arteriovenosa“ é multidisciplinar, envolvendo diferentes técnicas e profissionais especializados.
Conheça as três principais abordagens!
Embolização endovascular
A embolização é um procedimento minimamente invasivo que envolve a inserção de um microcateter nas artérias que alimentam a MAVC, através do qual é injetado um agente líquido embolizante para bloquear o fluxo sanguíneo no nidus.
Essa técnica pode ser usada de forma curativa, para reduzir o tamanho da MAVC antes de uma cirurgia, ou como suporte para a radiocirurgia.
A embolização é uma opção recomendada para MAVCs de menor porte ou em locais de difícil acesso cirúrgico, pois reduz o risco de complicações associadas a procedimentos mais invasivos.
Microcirurgia: o método mais tradicional
Embora seja um procedimento mais invasivo, a microcirurgia é considerada a abordagem mais definitiva para o tratamento de MAVCs.
Após uma craniectomia, o neurocirurgião usa um microscópio para visualizar e remover completamente o nidus da MAVC em muitos casos.
Este procedimento é mais indicado para MAVCs localizadas na superfície do cérebro, onde o acesso cirúrgico é mais seguro.
A microcirurgia requer um período de recuperação mais longo, mas tem altas taxas de sucesso quando realizada por especialistas em condições adequadas, nos casos apropriados.
Radiocirurgia: uma alternativa não invasiva
A radiocirurgia é uma opção atraente para MAVCs de pequeno e médio porte ou em regiões de difícil acesso cirúrgico.
Utilizando raios gama, a radiocirurgia visa danificar as paredes dos vasos malformados, causando cicatrização e oclusão gradual da MAVC ao longo de meses ou até anos.
Apesar de não ser uma solução imediata, a radiocirurgia é uma opção eficaz para MAVCs que não representam um risco iminente de hemorragia.
Além disso, é um procedimento que causa menos desconforto ao paciente, com menor tempo de recuperação em comparação à microcirurgia.
Como escolher o tratamento ideal?
A escolha do tratamento depende de diversos fatores, como idade, condições de saúde, localização e tamanho da MAVC, e riscos associados a cada procedimento.
Em alguns casos, uma combinação de técnicas pode ser a melhor estratégia para obter resultados mais seguros e eficazes.
Na Clínica Tosello, contamos com tecnologia avançada e uma equipe experiente para oferecer diagnósticos precisos e tratamentos personalizados.
Agende uma consulta para discutirmos nossas opções!
Esse foi um comparativo inicial dos tratamentos para malformação arteriovenosa cerebral. Cada caso deve ser avaliado cuidadosamente, levando em conta suas particularidades.
Visite o site para mais informações ou entre em contato conosco! Você pode nos enviar uma mensagem pelo WhatsApp.
Dr. Renato Tosello, PhD
Neurorradiologista Intervencionista
CRM: 133.066
RQE: 64.312 | RQE: 643.121 | RQE: 64.379
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INFORMAÇÕES DO AUTOR:
Neurorradiologista intervencionista, especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem
Formou-se em Medicina pela Universidade do Oeste Paulista, se especializando em Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Fundação Centro Médico de Campinas. Também é especialista em Radiologia Intervencionista e Angiorradiologia, pelo Hospital Alemão Oswaldo Cruz, e em Neurorradiologia Intervencionista Diagnóstica e Terapêutica, pelo Hospital da Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Registro CRM: 133.066