Inovações em Angiografia: Como a tecnologia está melhorando o diagnóstico e tratamento
Postado em: 15/04/2024
A Angiografia, considerada o padrão-ouro para diagnosticar patologias vasculares do cérebro e da medula espinhal como acidente vascular cerebral, aneurismas, malformações arteriovenosas, aterosclerose, dissecção arterial, vasculite e tumores cerebrais, se destaca por sua abordagem minimamente invasiva e eficácia em visualizar o interior de artérias e veias . Essencial na detecção de doenças vasculares, este procedimento combina baixo risco com alta eficiência, oferecendo uma excelente relação custo-benefício.
Este método fornece com riqueza de detalhes a anatomia dos vasos sanguíneos que irrigam o cérebro e a medula espinhal, identifica possíveis patologias vasculares e permite o acompanhamento do fluxo sanguíneo em tempo real.
Conheça as principais indicações para a angiografia, entenda o procedimento e descubra como as inovações tecnológicas estão aprimorando o diagnóstico e tratamento de doenças vasculares.
O que é angiografia?
A angiografia é um exame minimamente invasivo que utiliza raios-X e um meio de contraste iodado para criar imagens dos vasos sanguíneos cerebrais, da face, do pescoço e da medula espinhal. Através da inserção de um cateter fino em uma artéria e orientado por raios-X, o neurorradiologista intervencionista guia o cateter até a região de interesse. Com a injeção do contraste iodado, é possível obter imagens claras da circulação sanguínea local.
O Dr. Renato Tosello realiza angiografias em ambientes hospitalares equipados com as mais avançadas tecnologias. Sua abordagem, baseada na precisão e na especialização em neurorradiologia intervencionista, garante análises detalhadas que fundamentam a elaboração de planos de tratamento precisos e eficazes.
Para que serve a angiografia?
A angiografia é um exame diagnóstico essencial para a identificar doenças neurovasculares que afetam os vasos sanguíneos do cérebro, da face, do pescoço e da medula espinhal. Este exame é capaz de detectar uma ampla gama de condições, incluindo:
- Aneurisma: alterações que se formam em locais de fragilidade da parede dos vasos sanguíneos cerebrais, com potencial de ruptura e consequente sangramento intracraniano.
- Aterosclerose: estreitamento e endurecimento das artérias, comprometendo o fluxo cerebral.
- Malformação arteriovenosa: conexão anormal entre artérias e veias no cérebro desde o nascimento, alterando o fluxo sanguíneo normal.
- Vasculite: inflamação das paredes arteriais que pode levar ao seu estreitamento.
- Tumor: massas que podem receber suprimento sanguíneo de várias artérias.
- Coágulo de sangue: obstrução de uma artéria ou veia cerebral, podendo resultar em AVC isquêmico.
- Dissecção vascular: rompimento parcial ou completo das camadas da parede da artéria, que pode provocar um AVC isquêmico ou AVC hemorrágico.
- AVC hemorrágico: ruptura de um vaso sanguíneo causando sangramento no cérebro.
Se você está enfrentando alguma destas patologias ou tem dúvidas sobre sua saúde neurovascular, a Clínica Tosello está pronta para lhe ajudar.
Como é realizada a angiografia?
Antes do procedimento, é comum administrar sedação para garantir o relaxamento do paciente. Em alguns casos, especialmente em crianças, pode ser necessária anestesia geral para mantê-las imóveis, o que é essencial para a precisão do exame.
A angiografia começa com a esterilização e a aplicação de anestesia local na região da virilha. Em seguida, um cateter flexível é inserido e guiado através dos vasos sanguíneos até a altura do pescoço ou da coluna toracolombar, dependendo do estudo a ser realizado.
Após a injeção de um meio de contraste iodado através do cateter, o paciente pode sentir um breve calor, gosto metálico na boca, leve dor de cabeça ou ver flashes de luz. Essas sensações duram apenas alguns segundos.
Durante o exame, são capturadas várias imagens radiográficas, exigindo que o paciente permaneça imóvel e, por vezes, suspenda a respiração momentaneamente.
Concluída a angiografia, o neurorradiologista intervencionista remove o cateter e faz uma compressão na área de punção arterial ou venosa por cerca de 15 minutos para parar o sangramento. Em seguida, é aplicado um curativo no local. O procedimento leva cerca de 40 minutos a uma hora.
Quais são os benefícios da angiografia?
- A angiografia pode evitar a necessidade de intervenção cirúrgica.
- Em casos em que a cirurgia é inevitável, o exame contribui para uma execução mais precisa, fornecendo imagens nítidas e detalhadas dos vasos sanguíneos e condições vasculares.
- O uso do cateter possibilita a integração entre diagnóstico e tratamento em um único procedimento, se necessário.
Se você procura uma avaliação vascular precisa ou tem dúvidas sobre condições neurovasculares, a angiografia pode ser a solução. Agende agora sua consulta com o Dr. Renato Tosello para obter um diagnóstico preciso e tratamento personalizado.
Dr. Renato Tosello
Neurorradiologista intervencionista
CRM: 133.066
RQE: 64312 | RQE: 643121 | RQE: 64379