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Os possíveis motivos para o esquecimento e quando ele passa a ser preocupante

Postado em: 21/02/2022

Você esquece muitas coisas ao longo do dia? Com qual frequência? Costuma se lembrar o que era depois? Quando falamos de esquecimento – principalmente relacionados a pacientes mais jovens – é importante analisarmos todos os detalhes e como eles acontecem. Na maioria das vezes, esse esquecimento está relacionado à atenção. Neste texto, explicaremos os possíveis motivos para o esquecimento e quando ele passa a ser preocupante. Acompanhe-o até o final!

motivos para o esquecimento

Atualmente, com computadores, celulares, smartwatches, tablets e tantos outros aparelhos eletrônicos, nos acostumamos a fazer muitas coisas ao mesmo tempo. Com isso, acabamos não prestando completa atenção em nenhuma delas. Então, quando estamos indo para outro cômodo da casa fazer alguma coisa, vamos mexendo no celular e, quando chegamos ao destino, já não lembramos mais. Isso é um claro exemplo de falta de atenção naquela tarefa.

É claro que, quando o paciente procura por um médico por estar preocupado com a situação, cabe à equipe médica fazer os testes de praxe. Mas, na maioria dos casos de esquecimento como o relatado, acaba sem um quadro de atenção. 

O esquecimento, porém, pode se tornar preocupante quando ele começa a interferir nas atividades do dia a dia.

Quando, de fato, uma pessoa tem problemas com o esquecimento, ele se manifestará de maneiras diferentes. Aquele paciente não se lembrará das coisas, mesmo com alguma ajuda. Por exemplo, você pede para uma pessoa dar um recado. É comum que ela se esqueça e lembre quando for cobrada. Mas, caso você pergunte sobre o recado e ela não se lembre e não saiba do que você está falando, isso pode ser um motivo de alerta.

Nesses casos, pode haver algum outro comprometimento, porque a cognição é muito ampla. Ela não envolve apenas a questão da memória, mas inclui também a memória recente, a memória tardia e a função executiva, que tem relação com o planejamento que você faz para desempenhar as tarefas do dia a dia.

Possíveis Motivos

Quando o esquecimento não é apenas uma questão de saúde, cabe aos neurologistas fazer uma investigação daquilo que é chamado de “demências reversíveis”. Elas são doenças que acarretam um quadro de esquecimento, mas que, quando tratado, esse esquecimento melhora.

Nesses casos, pode haver uma deficiência de Vitamina B12 ou Ácido Fólico, alteração da função de tireoide – com hipotiroidismo, por exemplo – e também é importante saber se o paciente não tem doenças como HIV, sífilis e hepatite, que também podem causar esquecimento.

O humor deprimido, causado pela depressão, também pode resultar no esquecimento.

Exames

No geral, os pacientes são submetidos ao teste padrão no consultório, mas fazem também coleta de sangue e exames de imagem, como tomografia e ressonância de crânio. Dependendo do histórico, ainda é possível que outros exames sejam solicitados.

Tratamento

Os tratamentos variam de acordo com o problema que for identificado. Caso haja uma alteração no sangue, é necessário repor a Vitamina B12 ou o Ácido Fólico. A reposição pode levar um tempo.

Nos casos das doenças infecciosas, como HIV e Sífilis, também é feito o tratamento com medicação. Se for um quadro de ansiedade ou depressão, será feito um tratamento a longo prazo, com acompanhamento de outros profissionais da saúde, como psicólogos e psiquiatras.

Se nada disso for identificado e for um caso de desatenção, não existe uma medicação que previna a demência, mesmo que muitos estudos sejam feitos ao redor do mundo. O remédio só pode ser indicado em casos de demência já instalada.

O que sempre orientamos é que quanto maior a “reserva cognitiva” – ou seja, quanto maior o conteúdo de conhecimento, de atividades desempenhadas, de idiomas falados – maior será o atraso da demência. Se a pessoa tem uma genética predisposta para ter um quadro demencial, essa reserva poderá atrasar o quadro em até cinco anos quando mantém o cérebro ativo.

Caso você tenha dúvidas sobre como anda sua memória, o melhor a fazer é procurar um Neurologista. Na Clínica Dr. Renato Tosello, a equipe de Neurologia está preparada para lhe atender e esclarecer todas as dúvidas, de forma clara e precisa.


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