Além disso, a dissecção arterial pode ocorrer nas artérias que vascularizam a medula espinhal e podem cursar também com acidente vascular medular isquêmico e hemorrágico.
Dentre as principais causa de dissecção arterial temos:
- trauma;
- quiropraxia da região cervical;
- displasia fibromuscular;
- Síndrome de Marfan e de Ehlers-Danlos;
- hipertensão arterial não controlada;
- infecção;
- arterite.
Quais são os sintomas da dissecção arterial?
O principal sintoma da dissecção arterial é a dor súbita que ocorre geralmente na região cervical que pode estar acompanhada dos seguintes sintomas:
- alteração visual como turvação, visão dupla ou perda da visão;
- alteração da fala;
- cefaléia de forte intensidade;
- náusea e vômito;
- formigamento, perda da sensibilidade ou da força motora de um lado da face ou do corpo;
- convulsão;
- desmaio.
Como se diagnostica uma dissecção arterial?
O diagnóstico deve ser feito inicialmente por métodos de imagem não invasivos como Tomografia Computadorizada ou Ressonância magnética acompanhadas de técnicas de Angiotomografia ou Angiorressonância arterial do crânio ou da medula espinhal, a depender da suspeita clínica da região afetada.
Após o diagnóstico da dissecção arterial ou se o exame vier normal mas ainda existir a suspeita desta patologia, é sempre importante realizar a angiografia cerebral ou medular, exame padrão-ouro na avaliação das patologias vasculares. O exame de angiografia é capaz de fazer o diagnóstico preciso, ou seja se existe ou não há dissecção arterial, bem como avaliar a sua gravidade, extensão, se há presença de estenose ou de falso aneurisma e também da necessidade de tratamento da lesão.
Quais são as medidas de tratamento da dissecção arterial?
Além do tratamento medicamentoso como controle da pressão arterial, antiagregação plaquetária ou anticoagulação. O tratamento da dissecção arterial também pode ser feito por via endovascular e deve ser realizado pelo Neurorradiologista Intervencionista na sala de hemodinâmica.
O tratamento endovascular é feito por meio de dispositivos endovasculares como stents, balões e micromolas destacáveis. Dependendo da dissecção e da artéria acometida o tratamento endovascular pode ser feito com: – oclusão da artéria ou do falso aneurisma; – abertura da artéria estreitada para o seu calibre habitual e restabelecimento do fluxo sanguíneo normal em seu interior; ou para evitar o aumento progressivo da dissecção arterial.
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